O apoio do prefeito Marquinhos Trad (PSD), as intervenções inteligentes da Fundação Municipal de Esporte (Funesp) e a presença participativa das comunidades são os principais fatores que explicam o sucesso do Projeto ‘Escola Pública de Futebol’. A afirmação é de Bruno Nóbrega, coordenador desse projeto iniciado pela Prefeitura de Campo Grande em 2017 e que fechou o calendário do ano passado com 15 unidades, já na perspectiva de ampliar o número de bairros e das 1,6 mil crianças incentivadas para a prática de esportes e orientadas sobre as opções saudáveis da vida.
Não há dúvidas que o esporte exerce grande atração em suas várias modalidades, mas o futebol tem o seu “algo mais” de fascinante, especialmente para as crianças e os adolescentes, observa Nóbrega. E é a partir dessa atração que o projeto vem agitando saudavelmente os bairros campo-grandenses, para alegria do coordenador, praticante de atividades esportivas, apaixonado pelo futebol e mais ainda pela chance que está tendo de ajudar a abrir portas e alternativas edificantes para milhares de crianças.
“Quando encerramos as atividades de 2018, já tínhamos adesões e procuras tão significativas que nos permitimos projetar o aumento das unidades do projeto, o que vai incluir outras comunidades e ampliar o número de beneficiários”, comemora Nóbrega. Os primeiros bairros nessa expansão: Rouxinóis, São Conrado, Bonança, Zé Pereira e Mata do Jacinto.
Ele realça vários aspectos positivos associados à iniciativa. Cita, por exemplo, a contratação de ex-jogadores para trabalharem como técnicos, passando experiências, aprimorando a técnica e despertando talentos para uma faixa etária dos 9 aos 15 anos. “Além do incentivo ao esporte, há cuidados com orientações sobre saúde, educação, boas práticas, preservação, disciplina. Uma das condições para participar do projeto é frequentar as aulas e evoluir no aprendizado, com boas notas”, acrescenta.
SELEÇÃO
Os talentos já revelados ou confirmados no projeto já foram chamados para uma seleção organizada pela Funesp. O grupo recebeu preparação para participar de disputas e competições. Entre os ex-jogadores que contribuem dando aulas está Nelson Barros da Silva, o Chaveirinho, que atuou no Comercial, Operário, Londrina e Náutico. Assim, as escolinhas do projeto transformam-se em verdadeiras oficinas de cidadania e afirmação humana por meio do esporte.
“Esta é uma aula coletiva de como é possível criar opções sadias e dignificantes para as crianças, adolescentes e jovens em geral. É um projeto que precisa ser cada vez mais fortalecido e multiplicado em seus conceitos e resultados”, acentua Nóbrega, antes de concluir: “O prefeito Marquinhos, a Funesp (presidida por Rodrigo Terra), os ex-jogadores e colaboradores, assim como as comunidades dos bairros, estão provando o que é capaz construir quando se trabalha com dedicação, com ideal e determinação em favor de uma sociedade mais justa”, finalizou o coordenador.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) destacou que além de praticar futebol, as crianças aprendem conceitos sobre “disciplina” e “obediência”, que são necessários para o esporte e por toda a vida. “Traz a sabedoria e aprendizagem que eles precisam. Com uma estrutura qualificada, dispondo de uniformes, traves e bolas novas, além do auxílio do professor”.