O Estado e a União já aplicaram mais de R$ 500 milhões em investimentos e serviços na capital de Mato Grosso do Sul nos últimos dois anos e meio, mesmo numa conjuntura de baixas receitas e cortes orçamentários. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) sabe que deve a esses entes federativos – e principalmente ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) – a parceria responsável por evitar que Campo Grande afundasse de vez na UTI do desgoverno.
Uma cidade que passou quatro anos arrasada pela inépcia da dupla Alcides Bernal-Gilmar Olarte e sente igual frustração no quadriênio seguinte, não teve outra reação a não ser a de enxergar o governador como seu prefeito. Desde o primeiro dia da gestão de Trad, com a operação tapa-buracos, a presença do Estado tem sido efetiva e providencial.
A modernização urbana trouxe os novos traçados e humanizou o trânsito nas rotatórias da Via Parque-Mato Grosso e da Coca-Cola, além da revitalização de todos os núcleos habitacionais ao longo de avenidas e vias como a Euler de Azevedo e a entrada de Indubrasil pela BR-262. A conclusão e a entrega do Hospital do Trauma, viaturas e efetivos para as forças de segurança, investimentos na educação (da pré-escola ao ensino superior) compõem uma recheada planilha de obras e ações já executadas e a executar, a exemplo do novo “pacote” com R$ 250 milhões para investimentos em infraestrutura e promoção humana a partir deste semestre.
Com sua inserção fortalecida no seio da sociedade campo-grandense, Azambuja se consolidou como decisivo líder político no maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. É nessa força que Marquinhos Trad concentra sua melhor expectativa de apoio para o projeto da reeleição. Mas não ignora que Azambuja é partidário e leal aos seus correligionários. E esta lealdade prevalece caso os filiados do PSDB resolvam lançar candidatura própria na capital.